

Em 9 de novembro de 1989, dois anos após o discurso histórico do presidente Ronald Reagan, implorando ao secretário-geral soviético Mikhail Gorbachev que “derrubasse este muro”, o Muro de Berlim caiu. Ao longo de um fim de semana, mais de dois milhões de berlinenses orientais visitaram Berlim Ocidental para comemorar a reunificação da Alemanha.
Após a Segunda Guerra Mundial, o governo oriental, a República Democrática Alemã (RDA) construiu essa barreira para separar seu território do governo da Alemanha Ocidental, regido pela República Federal da Alemanha (FRG).
Por isso, durante décadas, as famílias alemãs foram separadas de seus entes queridos. A principal característica distintiva entre os dois governos? De um lado, um senso generalizado de liberdade e, do outro, opressor socialismo.
O Muro de Berlim serviu ao principal objetivo da RDA: “encerrar permanentemente o acesso ao Ocidente”. Entre 1949 e 1961, a Alemanha Ocidental forneceu aos alemães orientais um caminho ao fim da ditadura e ao capitalismo.
Em agosto de 1961, cerca de 2 mil alemães orientais rumavam à Alemanha Ocidental todos os dias. Inclusive, a maioria desses refugiados eram profissionais e intelectuais.
Sem surpresa, a fuga de cérebros da Alemanha Oriental afetou a economia. Em uma tentativa de controlar rigorosamente a imigração e, esperançosamente, as condições econômicas, os soldados da Alemanha Oriental começaram a barreira com arame farpado.
Mais tarde, construíram a Antifaschistischer Schutzwall , a“Muralha de Proteção Anti-Fascista” ou como o conhecemos, o Muro de Berlim. Assim, a RDA armava seu lado do muro com torres de vigia, arame farpado e trincheiras anti-veículos.
De fato, o Muro de Berlim se tornou um símbolo do mundo real da “Cortina de Ferro” e da tragédia do comunismo. Afinal, muros são bastante simbólicos, atuando como porteiros para manter os indivíduos dentro e manter o fluxo livre de ideias fora.
Porém, visto que, os princípios e doutrinas socialistas continuam a florescer no diálogo, é bom entender como a Alemanha Ocidental triunfou sobre a Alemanha Oriental.
Há uma infinidade de fatores que desempenham um papel no sucesso de um governo: recursos naturais e manufatura, uma população qualificada, uma abundância de intelectuais, comércio livre e justo, educação, infraestrutura e princípios.
Abaixo está uma lista de fatos que nos ajudam a entender melhor as condições que distinguem os antigos estados das duas Alemanhas:
30 anos depois, muitos indivíduos do então estado da Alemanha Oriental continuam a sentir as consequências das políticas socialistas da República Democrática Alemã.
O Muro de Berlim é um símbolo de um passado não tão distante. Um ex-residente da RDA se refere a uma torre no local como:
“Um símbolo concreto da barreira brutal que prendeu física e mentalmente o povo de Berlim Oriental”.
Embora os remanescentes do Muro de Berlim hoje sejam bons para o turismo na cidade, os efeitos da política passada ainda permanecem. Os adeptos do socialismo e do coletivismo são avisados dos perigos causados por suas políticas fracassadas, a saber, coerção e profanação do espírito individual.
No entanto, por mais bem-intencionados que esses ativistas sejam, a história indica a verdadeira natureza desse sistema econômico brutal. Em suma, as gerações futuras não devem ignorar as falhas do passado em favor de sua visão “iluminada” de uma utopia.
Mitchell Nemeth escreve para sites como o Foundation for Economic Education e o Mises Institute.
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