

De acordo com o Banco Mundial, há 55 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza (menos de U$ 5,50/dia) e 9 milhões em extrema pobreza (menos de U$ 1,90/dia) no Brasil. Segundo o World Poverty, 7,7% da população mundial ainda vive em extrema pobreza.
Nesse sentido, há duas questões fundamentais sobre como mudar a realidade de mais de meio bilhão de pessoas:
Essencialmente, qualquer um que queira gerar riqueza pode seguir dois caminhos: trabalhar em uma empresa ou empreender, que, em última análise, precisam de incentivos parecidos.
Afinal, há uma relação entre facilidade de se fazer negócios com maior geração de empregos e prosperidade. Isto é, quanto mais fácil for para uma empresa que já está no mercado contratar e demitir, mais o negócio florescerá.
No entanto, também é necessário que a carga tributária seja menor e que menos burocracias e regras inúteis sejam impostas aos empreendedores, para que os negócios possam se expandir e gerar mais oportunidades de emprego. Dessa forma, a renda de todos, chefes e trabalhadores podem aumentar.
Em ambos os casos, é a iniciativa privada que permite a mobilidade social. Durante séculos, isso simplesmente era impossível, uma vez que, o nascimento era determinante sobre as condições de vida de cada indivíduo por toda a sua existência.
Em essência, a livre iniciativa, a propriedade privada e a liberdade são os garantidores dessa possibilidade que não pode ser subtraída dos cidadãos.
No entanto, o Brasil está muito distante disso. Por aqui, são necessários 19 dias para se abrir uma empresa e 404 dias para se obter todos os alvarás necessários para a operação. Bem como, demora-se 153 dias para pagar todos os impostos.
Em contrapartida, na Nova Zelândia, demoram-se em média 12 horas para se abrir uma empresa e 93 dias para se obter os alvarás necessários. Não à toa, este é um dos países mais desenvolvidos do mundo.
Mesmo com falhas, externalidades e possíveis assimetrias informacionais, o livre mercado é o modelo econômico mais eficiente. Por meio dele, é possível oferecer às pessoas mais vulneráveis todas as condições para que possam prosperar.
Segundo pesquisas do Global Change Data Lab, em 1950, 63% da população mundial encontrava-se em situação de extrema pobreza. Hoje, essa situação é vivenciada por 8%.
Além disso, esse resultado é amplificado quando consideramos que a população passou de 2.52 bilhões para mais de 7 bilhões nesse mesmo período.
Em suma, o livre mercado foi o principal responsável por essa evolução. Graças ao constante trabalho dos maiores geradores de valor e riqueza para a sociedade.
Portanto, seja tendo uma grande indústria de carros ou uma pequena padaria em seu bairro, a lição que fica é: para que tudo isso ocorra, é preciso que indivíduos tenham liberdade.